quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Custo de Oportunidade

Sempre fui defensora de que devemos fazer aquilo que temos vontade. Calma, tudo aquilo (ponto e vírgula) ; depende de quem está no nosso caminho e se vamos magoar esse alguém ou não.

Eu ainda sou daquelas pessoas que acredita que devemo-nos proteger e cuidar uns dos outros. Podemos fazer tudo, sim, mas dentro de certos limites. Acho que nada vale o magoarmos terceiros.
Mas no meio disto tudo, continuo a achar que devemos ser livres e, se nos apetece fazer algo, não devemos deixar de o fazer por causa das convenções sociais.

Quantas vezes já te apeteceu fazer algo que supostamente não devias e arrependeste-te de não o fazer?

Quantas vezes já fizeste algo que não devias e não te arrependeste? E aquelas coisas que fizeste e que, ao recordares, ainda te trazem aquele sorriso malandro? ;)

Acho que hoje em dia somos demasiado severos connosco ao limitarmo-nos -cruelmente- quando deixamos de fazer algo que nos apetece mesmo.

Socialmente, seríamos criticados mas se pensares bem, lá no teu íntimo, há coisas que não são assim tão graves. Pois não?

Se pensarmos bem, a nossa sociedade é muito hipócrita quanto a esta questão.

Todos nós “pecamos” várias vezes, durante a vida com coisas que são completamente naturais ou não seríamos nós animais.
Sim, também sei que o que nos distingue dos outros seres é o facto de sermos animais racionais e que esta racionalidade permite-nos pensar e ponderar nas consequências da nossa tomada de decisão. Mas também sei que levamos isto ao extremo.

Quantas vezes já te questionaste? Quantas vezes foste assolado pela dúvida do “faço ou não?”, “vou ou não vou?” ou ainda, “que implicações terão as minhas atitudes?”

Questionamo-nos tantas vezes estas coisas simples do “faço ou não faço?” que nem nos apercebemos. Quantas vezes, é que o facto de fazeres algo, teria implicações realmente graves? Será que seria mesmo grave? Será que seria algo assim tão mau?


Em economia há um conceito que pode ser aplicado em quase tudo e que me vem à memória, sempre que tenho que tomar qualquer decisão - o custo de oportunidade.

O Custo de Oportunidade representa o valor que atribuímos à melhor alternativa de que prescindimos, quando efectuámos a nossa escolha.

Será que, na maioria das vezes, o custo de oportunidade é assim tão grande?

2 comentários:

  1. "A tua liberdade termina onde começa a liberdade do outro."

    A partir daí não vejo grande limitação ao teu poder de decisão. Pode variar com o momento, a companhia, o tempo, o estado de espírito, o resultado desportivo, a taxa de humidade, o que for.

    És livre para decidir ou não decidir, sendo que nunca te livras de perder aquilo de que abdicaste. E muitas vezes não sabes se vais ganhar ou perder em fazer certa coisa. Apenas "sentes" que é o melhor a fazer ;)

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  2. And now, the end is near,
    And so I face the final curtain.
    My friends, I'll say it clear;
    I'll state my case of which I'm certain.

    I've lived a life that's full -
    I've travelled each and every highway.
    And more, much more than this,
    I did it my way.

    Regrets? I've had a few,
    But then again, too few to mention.
    I did what I had to do
    And saw it through without exemption.

    I planned each charted course -
    Each careful step along the byway,
    And more, much more than this,
    I did it my way.

    Yes, there were times, I'm sure you knew,
    When I bit off more than I could chew,
    But through it all, when there was doubt,
    I ate it up and spit it out.
    I faced it all and I stood tall
    And did it my way.

    I've loved, I've laughed and cried,
    I've had my fill - my share of losing.
    But now, as tears subside,
    I find it all so amusing.

    To think I did all that,
    And may I say, not in a shy way -
    Oh no. Oh no, not me.
    I did it my way.

    For what is a man? What has he got?
    If not himself - Then he has naught.
    To say the things he truly feels
    And not the words of one who kneels.
    The record shows I took the blows
    And did it my way.

    Yes, it was my way.

    ;)

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